quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Passatempo: Horizon Zero Dawn - Vencedor!


PASSATEMPO

Horizon Zero Dawn

Vencedor



Chegou ao fim mais um passatempo e desde já agradeço a todos os que ajudam a que tal fosse possível e também a todos os que participaram e o tornaram um sucesso!

 Desta vez oferecemos um dos melhores videojogos da atual geração de consolas, o fantástico Horizon Zero Dawn, exclusivo PS4!

Infelizmente apenas poderei oferecer um exemplar deste jogo, mas espero que venham mais no futuro!
 

Fiquem atentos! Tremos novos passatempos nos próximos dias!

E o vencedor é!


André G. Fonseca Louro

Parabéns ao vencedor!





STRIKERS EDGE - Análise



Editora: Fun Punch Games

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Strikers Edge, o premiado jogo "arcade" é a demonstração de que em Portugal também se fazem bons jogos. Após ganhar o concurso criado pela Playstation para os developers nacionais, Strikers Edge tentará tornar-se num jogo mundialmente conhecido. Mas será que tem pernas para esta maratona?

A verdade é que cada vez mais será possível criar um bom jogo sem estarmos a trabalhar numa editora/produtora. O que temos aqui é um trabalho "indie" que se sustenta numa boa ideia e que claramente está focado no multiplayer. Depois de elogiado nas feiras internacionais, Strikers Edge recebeu ainda um modo single player para o tornar mais abrangente e é esta a versão final que se esperava. Mas vamos por partes!



O conceito deste jogo parece simples num olhar mais rápido. O "jogo do mata" num mundo medieval onde jogadores carregados de escudos e armaduras atiram armas aos seus adversários. Depois, aos poucos, começamos a ver o que o jogo permite e quais as leis às quais não poderemos fugir. Se atirarmos muitas armas ficamos cansados, se usarmos um golpe especial ficamos lentos, existe um número limite de golpes que podemos bloquear, e por aí fora. Todas estas regras tornam estratégico um jogo em que iremos tentar desviar-nos de golpes e tentar acertar no adversário ao mesmo tempo. Preparem-se para um desafio intenso!



Algo essencial neste jogo é avançar pelos tutoriais. De outra forma será complicado perceber tudo o que o jogo tem para dar. Ao fim de uma ou duas horas, quando começamos a dominar o jogo, o vício é enorme, principalmente no multiplayer, seja ele online ou offline. Stikers Edge é um jogo brutalmente divertido e onde a jogabilidade está muito bem conseguida, apesar de nada fácil de dominar.

Pelo meio temos a componente a solo, com uma história e desenvolvimento de personagens, mas sem que o enredo tenha peso, sendo a cada instante um jogo para ser jogador e não para avançar numa narrativa. Infelizmente a solo o jogo apresenta alguns problemas na dificuldade. Se jogarem na dificuldade normal será mesmo muito difícil ganhar batalhas. Os adversários acertam quase sempre e raramente são atingidos, levando-nos a baixar a dificuldade mas aí a diferença é esmagadora, tornando-se um jogo demasiado fácil. Esta enorme diferença na dificuldade leva-nos a nunca conseguir ter um desafio satisfatório e equilibrado quando comparado com o multiplayer.



No global, gostei bastante deste jogo. Brutalmente viciante e divertido para se jogar online ou com amigos. É a demonstração de como uma ideia simples se pode tornar em algo melhor, mais estratégico, mais coerente e levar-nos a muitas e muitas horas de jogo. Sendo um jogo virado para o multiplayer, será sustentado pela comunidade ou então por jogos em casa com amigos. Se é isso que procuram, então agarrem este jogo feito por tugas e preparem-se para o desafio! Vale a pena experimentar!



Jogabilidade - 81
Gráficos - 72
Som - 77
Enredo - 65

NOTA FINAL - 74

Luís Pinto





sábado, 24 de fevereiro de 2018

KINGDOM COME DELIVERANCE - Análise



Editora: Warhorse

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Kingdom Come é um RPG medieval sem dragões, magias, feiticeiros, etc... em vez de toda a fantasia a que estamos habituados, oferece realismo puro. Mas será que um jogo assim nos consegue agarrar?

Sim, este é um jogo brutalmente realista. Durante as mais de cinquenta horas de jogo (com as quais não fiz tudo o que o jogo permite) o realismo é o fator decisivo. Começamos por ser um simples camponês, tão incapaz de sobreviver neste mundo ao ponto de ser vencido por pessoas bem mais velhas ou até com álcool a mais. irão morrer muitas vezes até perceberem como tudo deve ser feito neste jogo.



Mas já lá vamos. Comecemos pela parte gráfica. Este é um jogo que não sendo um portento, faz tudo bem feito. O design está muito bem conseguido, tudo parece sujo mas com coerência e significado, tentando demonstrar como era a vida naquela época. Existem detalhes que demonstram como tudo foi bem pensado e facilmente sentimo-nos num mundo real. Para além dos cenários bem conseguidos e da boa sensação de escala, também a parte sonora faz o seu papel, apesar de algum trabalho de vozes não ser fantástico, mas os efeitos sonoros tornam este mundo mais vivo.

Apesar de graficamente ser um jogo exigente no PC, na PS4 Pro comporta-se bem. Nunca é um portento, mas não compromete a experiência de jogo. O problema de Kingdom Come está nos vários bugs que iremos encontrar, como por exemplo não conseguir avançar por um local estreito em que claramente passamos, ou algumas quests que parecem não "arrancar". Algo que claramente será melhorado no futuro. O outro problema está no sistema de save. Apenas podemos gravar em momentos ou locais específicos, o que por vezes nos deixa perante mais de duas horas a jogar sem gravar. E como aqui se morre muitas vezes, torna-se frustrante!



O enredo é interessante e complexo, mesmo com alguns momentos mais forçados, consegue criar o ambiente certo para o mundo certo. é, também, uma história que tenta ser o mais realista possível, e assim ajudar ao mergulho que damos neste mundo.

No entanto, o que torna este jogo bom é tudo o que temos de fazer. Temos de caçar, comer, beber e dormir todos os dias. Temos de tomar banho para que as pessoas não fiquem receosas de nós. Cada interação com um personagem pode mudar o que temos de fazer em cada missão e pelo meio terão de aprender tudo, desde sobreviver numa floresta, tratar de animais, ou lutar. Não esperem vencer batalhas contra três inimigos. Isso será só para o fim do jogo quando dominarem o simples e realista sistema de combate. Não basta encontrar uma arma nova e usá-la. É preciso treinar com ela, aprender novos conceitos. é preciso estudar ao adversário, o mundo à nossa volta, as reações dos animais, o tempo. É este detalhe que faz a diferença e que várias vezes me fez pensar "epa, isto é realmente algo que teria de fazer na vida real nesta era medieval".



Kingdom Come não é um jogo fantástico, mas mundo se deve aos seus bugs e sistema de save frustrante. De resto é um jogo muito bem conseguido, muito realista e que agradará aos que se interessem por esta era e tipo de jogo. Acredito que o futuro será risonho para esta série.





Jogabilidade - 87
Gráficos - 76
Som - 82
Enredo - 77

NOTA FINAL - 80

Luís Pinto





quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

DISSIDIA FINAL FANTASY NT - Análise


Editora: Square-Enix

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow



Dissidia Final Fantasy NT tenta ser para a série da Square-Enix o que Smash Bros é para a Nintendo. Será que consegue?

Comecemos pelas componente técnicas. Dissidia é em termos sonoros um grande jogo, com uma banda sonora brutal, composta pelos grandes temas da saga FF e capaz de se adaptar bem ao que está a acontecer nas batalhas. É, provavelmente, o ponto mais alto do jogo. Em termos gráficos, Dissida convence, apesar de não deslumbrar. Uma vez mais, pega no que a saga nos ofereceu em termos de design e de gráficos. É fácil reconhecer os cenários de todos os jogos da saga, aqui redesenhados para nos oferecem a liberdade de movimentos que precisamos. Com alguma variedade e bem pensados para ajudarem a proporcionar momentos interessantes e estratégicos durante as batalhas ,os cenários fazem o seu papel, mas sem deslumbrar graficamente.



Ainda em termos gráficos, todas as personagens estão bem conseguidas, e será sempre um prazer ver Tidus, Cloud ou Squall a enfrentarem Sephiroth, Kuja, Kafka, entre outros. Rápido, sem quebras e sempre com muito a acontecer ao mesmo tempo no ecrã, graficamente o jogo apenas falha um pouco na quantidade de informação que nos dá. O ecrã parece sempre demasiado cheio de informação, algo que não encaixa muito bem num jogo de luta em que as movimentações e o uso dos cenários é tão importante.

Em termos de enredo este é um jogo mediano. Claro que as cut-scenes são muito boas, muito ao estilo da série, mas a história não tem o impacto nem o conteúdo necessário para a recordarmos com um sorriso nos lábios. Claro que para um jogo de luta os padrões exigência nos enredos nunca é muito alta, mas gostava de ter visto algo mais aprofundado e pensado.  



Depois chegamos à jogabilidade, o ponto mais importante do jogo. Aqui, Dissidia tem coisas boas e outras não tão boas. Dissidia é, claramente, um jogo de luta em grupo. A forma como o jogo está pensado é para termos vários lutadores ao mesmo tempo numa batalha frenética. Com os personagens a serem divididos em três classes, o equilíbrio da equipa é fundamental para se chegar à vitória, estando aí um dos pontos mais estratégicos do jogo. Outro ponto a ter em conta na estratégia são os ataques possíveis. Aqui não existem grandes combos para decorar, mas sim a necessidade de percebermos que ataque devemos usar, quer seja para retirar vida ao nosso adversário, ou para lhe quebrar as defesas. Este equilíbrio é fundamental, e um dos melhores fatores do jogo.

O problema de Dissidia está nas pequenas coisas e também no facto de existirem bons jogos do género que foram lançados no último ano. Dissidia é um jogo coerente e bem conseguido em quase tudo, mas sem ser fantástico em nada. Claro que no futuro será melhorado, e provavelmente receberá mais conteúdos e personagens (é impossível colocar todas as personagens de FF aqui, mas Tifa deveria estar presente!) mas parece que falta algo que o torne muito bom. No entanto, se forem fãs de FF ou se gostarem de jogos do género, têm aqui um jogo que não conseguindo ser um Smash Bros, consegue ser bastante divertido e viciante!



Jogabilidade - 72
Gráficos - 76
Som - 85
Enredo - 60

NOTA FINAL - 71

Luís Pinto





sábado, 10 de fevereiro de 2018

MONSTER HUNTER WORLD - Análise

Editora: Sega

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow



Monster Hunter World promete ser um desafio viciante, diferente e bastante prolongado. Mas será que nos consegue agarrar horas suficientes para conhecermos tudo o que tem para dar, ou será que perde a graça rapidamente?

Monster Hunter World é daqueles jogos em que começamos com muito pouco. Quase sem armas e sem sabermos bem por onde avançar. Aos poucos, vamos percebendo as mecânicas do jogo e ficamos abismados com um mundo aberto que parece evoluir de um dia para o outro. A ideia base é simples. Matar monstros, ganhar items, desenvolver armas, matar novos monstros mais fortes, etc... e continuamos a avançar e a descobrir novos locais, novos monstros. Com muita armas e muito para se costumizar, a progressão é rápida o suficiente para não nos sentirmos frustrados. No entanto, a evolução é bastante complexa, com muitos caminhos possíveis e muitas opções tanto na personagem como em tudo o que usa. Com isto, torna-se óbvio que mais alguns tutoriais poderiam ter dado jeito, e que este não é um jogo para qualquer jogador. É preciso ter a sede de experimentar, de procurar, de descobrir.



Um dos pormenores mais importantes deste jogo está no facto de todas as quests terem significado, oferecerem algo ao jogo e ao jogador, e não ser apenas algo para encher e tornar o jogo mais longo. Outro aspeto interessante, e que melhora bastante o jogo, é o facto de tudo o que usamos no nosso personagem ter um impacto claro na jogabilidade e no que acontece no jogo. Armas, items, tudo funciona na perfeição, e teremos de nos adaptar ao que podemos usar. O resultado é um jogo bastante estratégico. Para cada monstro teremos de saber o que usar, como usar, como atacar ou defender.

Em relação aos jogos anteriores, agora é mais fácil encontrar monstros e saber os seus pontos fortes e fracos. No entanto, este conhecimento já não chega. Em cada área teremos certos monstros, que interagem mesmo sem a nossa ação direta. Uns são dominantes, territoriais, outros são sobreviventes. Devemos estudar os seus hábitos, as suas formas de atacar e defender, como caçam, como fogem. Tudo faz sentidos e por vezes teremos de estudar estes aspetos para sermos vencedores. A isto junta-se o grande trunfo deste jogo: a sua inteligência artificial. Os monstros aprendem os nossos ataques e adaptam-se muito bem, É esta a beleza do jogo, ver como este mundo de adapta a nós e nós temos de nos adaptar a ele. A variedade de cenários e monstros é enorme, e cada um tem um comportamento diferente.



Graficamente é um bom jogo. Não é um colosso, mas o seu design está muito bem conseguido e o facto de apresentar cenários enormes é um ponto muito bom. Existe detalhe em cada cenário, tudo parece fazer sentido, ser coerente e as texturas e luzes estão muito boas. Este é um mundo que parece mesmo vivo.

Com um enredo interessante e que me surpreendeu, a campanha termina-se em pouco mais de vinte horas. Contudo, se quiserem explorar tudo e caçar todos os monstros, acredito que sejam precisas umas cento e cinquenta horas, sem exagero.

Monster Hunter World surpreendeu-me pela sua complexidade e por fazer sentido em tantos aspetos. Este mundo parece vivo, orgânico, capaz de se adaptar. por agora ainda é um jogo com alguns problemas para acedermos a jogos multiplayer, mas a experiência globalmente é mesmo muito boa. Se gostam de RPGs, este é um jogo a ter.


Jogabilidade - 91
Gráficos - 90

Som - 93

Enredo - 85

NOTA FINAL - 91






Luís Pinto






Astro A10 - Análise


ASTRO A10

Análise



Ter um som envolvente é cada vez mais necessário para um gamer que queira uma boa experiência. Os Astro A10 tentam oferecer uma boa relação de qualidade/preço. Será que conseguem?

São muitas as vezes em que olharmos para o preço de algo, achamos que sabemos qual é a sua qualidade. Astro A10 não é um desses casos. Apesar do seu preço bastante mais baixo do que outros auscultadores gaming de grande performance, o A10 surpreende largamente ao apresentar uma excelente qualidade de som nos auscultadores e no microfone.




Comecemos pelo conforto. Sim, o A10 é confortável, mas a verdade é que poderia ser melhor. Ajusta-se bem à fisionomia de cada um, mas ao fim de muitas horas a analisar jogos, o conforto começa a falhar. No entanto, algo se torna claro: nenhuns auscultadores a este preço atingem este conforto. é preciso gastar quase o dobro para ter mais do que o A10 nos oferece.

No entanto, a surpresa está na qualidade. O microfone funciona bastante bem, anulando ruído e transmitindo um som limpo e claro, o que surpreende. A seguir vem a maior surpresa. O Astro A10 é mesmo muito bom para o seu preço. Tantos nos agudos como nos graves, o A10 surpreendeu-me, sempre com um som claro, limpo e com uma potência ao nível dos melhores auscultadores do mercado. Tal qualidade nota-se, principalmente, nos graves, que em alguns jogos ajudam à criação de um ambiente mesmo muito bom.


Em termos de design, se procuram algo extravagante, não será aqui que o vão encontrar. O Astro A10 é simples, quase demasiado reto, sem o design ou as luzes que muitos produtos gaming agora usam, mas se esta questão não for importante, então o A10 tem o que precisam. Capaz de isolar bem o som exterior, apesar de por vezes se tornarem demasiado quentes nas nossas orelhas, o A10 surpreendeu-me a cada minuto que o testei. Esperava algo bom, mas que acabaria por ficar abaixo de outros produtos, simplesmente porque era o que o seu preço indicava. Obviamente que não é um produto perfeito e não consegue alcançar a qualidade de outros auscultadores que custam o dobro. Mas uma coisa é certa, dentro da sua gama de preço não existe, nem de perto nem de longe, uns auscultadores que sejam tão bons. Totalmente recomendados.

Luís Pinto